sábado, 4 de junho de 2011

Fim da minha DR.

É, não tem jeito. Um coração TRICOLOR só sabe AMAR. Apesar de ter visto o "povo de lá" fazendo festa na nossa casa e perceber que o Odone fez muita coisa errada com o Grêmio. Resolvi, num ímpeto de pesar discutir relação com o meu time, com a torcida e, se duvidar, até com Deus. 

Devo dizer que essa DR acabou hoje a tarde, quando estava assistindo ao jogo da Seleção Brasileira.  Sentei na frente da televisão para analisar o jogo e torcer para a seleção de Mano Menezes (afinal, ex técnico do Grêmio sempre merece apoio). 

Tentei torcer. Juro que tentei. Mas, não consegui. Nenhum drible me tirou o fôlego, os "quase gols" não me fizeram gritar e xingar os jogadores. Até achei que Julio César atuou muito bem nesse retorno à Seleção. Mas, sabe quantas vezes eu gritei: "Essa seleção tem goleiro"? NENHUMA. Nada me empolgou. Nada me fez vibrar. E achei a maior falta de ética o que o Neymar fez para cavar aquela falta e o cartão amarelo. Eu já não gosto muito dele, mas agora ele caiu muito mais no meu conceito. 

Agora, tudo seria diferente se fosse o Grêmio. Eu estaria esperando ansiosamente o início do jogo. Cada passe certo, cada drible e "quase gol" seria a empolgação da minha tarde. O juiz seria xingado e o Victor, ah, o Victor (dos meus sonhos também) .Cada defesa seria acompanhada de um "ESSE TIME TEM GOLEIRO, CHORA INTER." (mesmo que não fosse GRE-nal). E se algum jogador do Grêmio fizesse como Neymar, eu até pensaria na falta de ética, mas também me orgulharia em dizer: "Esse cara aí dá o sangue pelo Grêmio".

Eu adoro futebol. Posso dizer que a única programação que assisto na TV é futebol. Não gosto de novelas.  Não fico "zapeando". Só futebol para o meu mundo. Mas só aquele azul lindo, combinando com preto e branco me encanta. O ÚNICO time no mundo que me faz torcer, vibrar, chorar e amar é o GRÊMIO.

Às vezes não sei se sou brasileira. Talvez não seja nem gaúcha nata. Mas, com toda certeza do mundo: EU SOU DO MEU TRICOLOR! MEU ÚNICO AMOR! EU SOU GREMISTA. 

Adeus DR, momentos estranhos e crises. Libertadores agora é passado. O Gauchão também. Mas o Brasileirão está aí e o Renato continua no Grêmio. E agora, não sei porque só agora - e nem quero questionar -  a direção contratou jogadores para complementar nosso exército.  Então, esse é o nosso ano no Brasileirão.




 

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